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Redes - Parte02B - Cabo Par Trançado.


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Redes - Parte02B - Cabo Par Trançado.

Quem conhece o universo, mas não se possui a si mesmo, esse não possui nada.

REDES DE COMPUTADORES – CABO PAR TRANÇADO

REDES DE COMPUTADORES – CABO PAR TRANÇADO

 

Dentre as formas de se conectar os terminais de uma rede de computadores, uma das que mais se destaca é a de cabo par trançado, que consiste em quatro pares de fios entrelaçados entre si com polaridade invertida para diminuição de interferências eletromagnéticas, evitando-se que seja gerado, no cabo, uma fonte de captação conhecida como “efeito antena”. A ampla utilização desta forma de conexão se deve a diversos fatores como:

 

  • Baixo custo;
  • Segurança;
  • Fácil implementação;
  • Facilidade de manutenção;
  • Velocidade de tráfego satisfatória;

 

Para melhor compreender a estrutura de um cabo par trançado é importante destacar algumas terminologias como:

 

  • UTP e STP;
  • Conexão pino-a-pino e Conexão Cross-over;
  • Padrões T568A e T568B;
  • Conectores e pinagem;
  • Categorias de fios;
  • Crimpagem.

 

Os cabos par trançado podem ser de dois tipos: UTP (Unshielded Twisted Pair – par trançado sem blindagem) e STP (Shielded Twisted Pair – par trançado com blindagem). Os cabos STP caracterizam-se por revestir os fios com uma malha blindada que ajuda a diminuir interferências eletromagnéticas, ideais para ambientes onde existam muitos ruídos.

 

Cabo UTP

Cabo STP

 

 

Com relação a conexão, forma como os fios são ligados aos conectores em suas extremidades, pode ser pino-a-pino ou cross-over. Uma conexão pino-a-pino é aquela onde são utilizadas as mesmas combinações de cores nas duas extremidades dos cabos, que é a mais comum, usada para conectar computadores a um HUB ou SWITCH, Em uma conexão cross-over existe uma inversão das cores, usada para conectar diretamente dois computadores ou um computador a um modem ADSL. A conexão pino-a-pino não funciona para ligar diretamente dois computadores porque, neste caso, a pinagem de recepção de um computador seria ligada a pinagem de recepção do outro, ocorrendo o mesmo com a pinagem de transmissão, daí a necessidade de se fazer extremidades com combinações invertidas (cabo cross-over).  Como nos de HUB e SWITCH os sinais são invertidos, é necessário a mesma combinação nas duas extremidades dos cabos (cabo normal - pino-a-pino).

 

Na prática, podem ser feitas diferentes combinações de cores nas duas extremidades dos cabos, isso, no entanto, acarretaria a criação de um padrão próprio que poderia dificultar a manutenção da rede no futuro, para evitar esse problema, existem dois padrões universais amplamente utilizados: o T568A e o T568B.

 

CABO CROSS-OVER

Para montar um cabo normal (pino-a-pino), bastaria utilizar o mesmo padrão nas duas extremidades.

 

 

No que diz respeito a conectores e pinagem, os oito pares de fios de um cabo par trançado utilizam em suas extremidades um conector chamado RJ-45, cada um com oito pinos que fazem a interface com portas de diferentes dispositivos como, placas de redes, modem, hub, etc.

 

Conector RJ-45

 

 

Diferentes categorias de fios podem ser utilizadas nos cabeamentos par trançado, elas estão diretamente relacionadas a velocidade do tráfego em mega bits por segundos exemplo:

 

·  Categoria 3: até 10 Mbps;

·   Categoria 4: até 16 Mbps;

·   Categoria 5: até 100 Mbps;

 

O processo de montagem de um cabo par trançado recebe o nome de crimpagem, onde se utiliza um alicate especial para afixar os quatro pares de fios aos conectores RJ-45.

 

Para concluir, é importante destacar que utilizar padronização universal na montagem de cabos e saber escolher o tipo de cabo adequado para cada situação, são critérios que melhoram a performance e facilitam a manutenção em uma rede de computadores.

 

ATIVIDADES

 

1) Quais fatores estimulam a utilização de cabos par trançado em grande escala?

2) Qual a diferença entre um cabo UTP e STP?

3) Qual a razão do entrelaçamento dos fios em um cabo par trançado?

4) Qual seria o tipo de cabo adequado para uma fábrica com motores barulhentos?

5) Qual a diferença entre cabos pino-a-pino e cross-over?

6) Qual a diferença entre os Padrões T568A e T568B e a que eles se destinam?

7) As diferentes categorias de fios para cabo par trançado estão relacionadas a que?

8) O que é crimpagem?

9) Quais cuidados devem ser tomados ao se montar um cabo par trançado?

 

Artigo redigido em Outubro de 2009.

 

Autor: PROF. RONI MÁRCIO FAIS
Formação: Bacharel em Ciência da Computação e Especialista em Administração, Supervisão e Orientação Educacional. Professor de cursos técnicos profissionalizantes do Estado do Paraná.

 

Todos os direitos reservados a www.rmfais.com

 

 

 

 

 

 


WebMaster: PROFESSOR RONI MARCIO FAIS
Formação: Bacharel em Ciência da Computação e Especialista em Administração, Supervisão e Orientação Educacional
E-mail: rmfais@yahoo.com.br


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