Neste dia 13//07/2019, servidores de várias categorias realizaram assembleias estaduais para deliberar sobre continuidade ou não da greve. No final da tarde, do dia anterior, o governador Ratinho Júnior apresentou uma proposta, por escrito, na qual se comprometeu a atender algumas reivindicações. Dentre elas, a retirada da ALEP do Projeto de Lei Complementar 04/2019 que, na prática, congelaria os planos de carreira dos servidores pelos próximos 20 anos. Professores e funcionários da educação, maior categoria do estado, realizaram assembleia em frente ao palácio Iguaçu, na manhã do dia 13. Após várias considerações prós e contra a continuidade da greve, a maioria decidiu pela suspensão da greve até 10/08/2019, quanto será realizada uma nova assembleia para melhor análise da conjuntura. A votação foi apertada, quase metade da categoria votou pela manutenção da greve, considerando insuficiente a proposta apresentada pelo governo de reposição da inflação (data-base), que já apresenta uma defasagem de mais de 20%. Na proposta o governo paga apenas 5,09% parcelados até o final do seu mandato, o que gerou revolta entre os presentes. Segundo considerações apresentadas, outro fator que pesou a favor da suspensão da greve durante o recesso, foi o fato de agentes 1 e 2 (funcionários de escolas) não terem recesso, portanto, eles arcariam sozinhos com o ônus da greve durante esse período, tendo de repor esses dias parados. Durante o recesso escolar, diretores sindicais de diferentes regiões deverão organizar, junto com suas bases, propostas para serem discutidas na próxima assembleia. O presidente da APP Sindicato, Hermes Leão, destacou que suspensão de greve não significa fim de greve, e que ela pode ser retomada se o governador fugir do diálogo com a categoria. compendio.com.br, 14/07/2019. |